Em 2023, o Brasil registrou a criação de 1,48 milhão de empregos formais, uma diminuição de 26,3% em relação ao ano anterior, de acordo com o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged). Esta queda marca o segundo ano consecutivo de retração na criação de empregos.
O setor de serviços foi o maior gerador de empregos em 2023, abrindo 886,2 mil vagas. Os estados que mais contribuíram para a geração de empregos foram São Paulo (390,7 mil), Rio de Janeiro (160,6 mil), Minas Gerais (140,8 mil), Paraná (87,6 mil) e Bahia (71,9 mil).
Em dezembro, como é comum, houve uma redução no número de empregos, com o fechamento de 430,2 mil vagas, uma queda de 0,2% em relação ao mesmo mês do ano anterior. Os setores mais afetados foram os de serviços (-181,9 mil) e indústria (-111 mil), com as maiores perdas ocorrendo entre os trabalhadores com ensino médio completo (-174,2 mil) e aqueles que ganham entre 1 e 1,5 salários mínimos.
Os números ficaram abaixo das expectativas do ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, que previa a criação de entre 1,9 milhão e 2 milhões de empregos em 2023.