A República Democrática do Congo foi palco de mais um massacre brutal. Setenta cristãos foram assassinados dentro de uma igreja na cidade de Kasanga, província de Kivu do Norte. O ataque, atribuído às Forças Democráticas Aliadas (ADF), um grupo terrorista ligado ao Estado Islâmico, ocorreu após as vítimas serem sequestradas de suas casas e mantidas reféns no templo por vários dias antes da execução.
Terror e horror na madrugada: cristãos sequestrados e mortos
O terror começou na madrugada da última quinta-feira, quando extremistas invadiram a vila de Kasanga e ordenaram que os moradores saíssem de suas casas em silêncio. Poucas horas depois, os militantes voltaram à aldeia, cercaram a área e sequestraram mais 50 pessoas, totalizando 70 reféns.
Vianney Vitswamba, coordenador do comitê de proteção da comunidade local, descreveu a cena como um “massacre inimaginável”.
Segundo relatos de moradores, muitos estavam amarrados, evidenciando a crueldade do ataque. Até o momento, algumas famílias ainda não conseguiram enterrar seus entes queridos devido à instabilidade e ao risco de novos ataques na região.
A população local vive sob constante ameaça dos jihadistas, que frequentemente realizam ataques contra aldeias cristãs. Muitas famílias já deixaram a região, temendo novos episódios de violência extrema.
mico na África Central
As Forças Democráticas Aliadas (ADF) são um dos grupos terroristas mais ativos na região, realizando atentados, sequestros e execuções em massa. O grupo tem ligação com o Estado Islâmico e busca impor sua ideologia extremista através do terror e da violência.
Além do Congo, outros países africanos enfrentam uma escalada preocupante de ataques jihadistas. Na Nigéria, Moçambique e Burkina Faso, cristãos são alvos constantes de massacres, muitos deles ignorados pela grande mídia e por organismos internacionais.
A urgência de medidas para proteger os cristãos perseguidos
Líderes religiosos e organizações humanitárias têm cobrado uma resposta mais firme da comunidade internacional. O silêncio diante desses ataques apenas encoraja novos massacres e fortalece grupos extremistas.
A situação no Congo exige uma intervenção urgente para evitar mais mortes e impedir que o terrorismo islâmico continue avançando na África Central.