Segundo levantamento do Departamento de Economia Rural (Deral) da Secretaria da Agricultura e Abastecimento do Paraná, 71% das áreas cultivadas, estão em bom desenvolvimento, mas as condições climáticas preocupam.
“Se seguir o calor extremo e sem chuvas adequadas, o que é comum para janeiro, o que está bom pode ter seu cenário alterado e essas lavouras prejudicadas”
–Bruno Vizioli, do Departamento Técnico e Econômico do Sistema Federação da Agricultura do Estado do Paraná (Faep/Senar).
Com a sensação térmica beirando os 40ºC, e temperaturas que passaram com facilidade dos 30ºC, o Paraná tem visto as lavouras de soja enfraquecendo-se no campo. O estado também sofre com a falta de chuvas regulares desde o início de dezembro. Vice-líder na produção do grão, o Paraná estimava cultivo de 21 milhões de toneladas até o fim de dezembro, mas o atual cenário já é de perdas.
Em dezembro, quando a expectativa de colheita estava em 21 milhões de toneladas, já significava 1,4 milhão de tonelada a menos do que na colheita consolidada na safra 2022/2023, que somou 22,4 milhões de toneladas.
Segundo especialistas, as áreas mais preocupantes estão no oeste, noroeste e norte do Paraná, que também são as regiões que estão no processo de colheita mais acelerada.