O Museu do Holocausto no Brasil, localizado em Curitiba, PR, expressou preocupação com as recentes declarações do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Lula comparou os ataques de Israel ao grupo Hamas na Faixa de Gaza ao Holocausto, a política de extermínio de judeus implementada por Adolf Hitler. O museu, em uma nota pública, afirmou que tais comentários fomentam o antissemitismo, um preconceito que tem sido propagado e aplaudido por membros proeminentes do Partido dos Trabalhadores (PT).

A instituição criticou a “vulgarização do Holocausto” e a “seletividade cruel” do presidente em equiparar Israel aos maiores algozes do povo judeu. Segundo o museu, tais declarações não apenas faltam com a honestidade intelectual, mas também alimentam o antissemitismo.
O museu enfatizou a necessidade de diálogo para combater o racismo e o antissemitismo, que, segundo eles, têm as mesmas bases e pressupostos. Eles expressaram a esperança de que o presidente da República compreendesse a perversidade de suas declarações e trabalhasse para amenizar essa forma de racismo dentro do Brasil.
Finalmente, o Museu do Holocausto ressaltou que críticas legítimas a Israel não são antissemitas. No entanto, eles questionaram se essa é a abordagem adotada pelo governo brasileiro e aqueles que o cercam. A instituição concluiu sua nota com uma crítica ao método de análise e parecer do governo brasileiro em relação a Israel.