MORTE PRECOCE DA CANTORA
Prestes a completar 20 dias da morte da vocalista da banda Calcinha Preta, novas informações foram divulgadas pelo jornal ‘Diário do Nordeste’ – e têm repercutido na internet.
A questão é que o laudo do Instituto Médico Legal (IML) indicou 16 substâncias encontradas no corpo de Paulinha que teriam causado a morte precoce dela – uma mulher jovem e aparentemente saudável.
Diante disso, a polícia está investigando os profissionais, qualificados ou não, que receitaram os medicamentos encontrados no corpo da cantora.
HOMICÍDIO E ESTELIONATO
A depender do andamento das investigações, eles poderão responder por homicídio e estelionato. A Justiça pode entender que essas substâncias foram prescritas para Paulinha na tentativa de obter uma vantagem ilícita.
Mesmo que não tenha tido a intenção de matar, as pessoas que receitaram as substâncias para Paulinha Abelha podem responder por homicídio e pegar uma pena que varia de seis a 20 anos de cadeia.
Outra possibilidade é o juiz considerar a forma culposa, como negligência, imprudência ou imperícia, e diminuir a pena para entre um e três anos.
CASO SEJAM CONDENADOS
Não para por aí! Os responsáveis podem ser condenados por estelionato se a Justiça julgar que a prescrição das substâncias foi feita para obter uma vantagem ilícita. Nesse caso, a pena é de reclusão de um a cinco anos, além de multa.
Além disso, profissionais que receitaram medicamentos nocivos à saúde para Abelha podem ser julgados de acordo com os códigos de ética de suas profissões – podendo receber pena de detenção de seis meses a dois anos.
PORQUÊ PAULINHA TOMAVA TANTAS MEDICAÇÕES?
Segundo o próprio marido disse em entrevista, a cantora buscava sempre o emagrecimento e tentava manter o corpo em forma.
Paulinha Abelha foi internada dia 11 de fevereiro com problemas renais. Após piora em seu estado de saúde, em 17 de fevereiro, ela foi transferida para o Hospital Primavera, na capital sergipana, onde encontrava-se na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) desde então.
Os últimos boletins médicos de Paulinha informavam que as lesões neurológicas da cantora haviam aumentado.
NOTA DE FALECIMENTO
A nota de falecimento publicada pela equipe de Paulinha citava morte cerebral: “Foi então iniciado protocolo diagnóstico de morte encefálica, que confirmou hipótese após exames clínicos e complementar específicos”.
A cantora sofreu uma inflamação generalizada que atingiu vários sistemas do corpo, incluindo o nervoso, o urinário e o digestivo. Isso fez com que órgãos como o cérebro, os rins e o fígado dela ficassem comprometidos e parassem de funcionar corretamente.